5 de agosto de 2009

Justiça ou injustiça ?

Nascida no mesmo ano que o nosso" Primeiro", sou dois mesinhos mais velha que o Sr.Engenheiro, no entanto como não nasci com os astros todos sintonizados, na faculdade não tive a sorte de poder enviar os meus trabalhos por fax, tinha que estar presente para defender o meu trabalho e vejam lá, até responder a perguntas não só do meu professor como de outros que estavam presentes na minha avaliação, isto não era nada simplex.

Mas de momento, só quero desabafar quando penso em casos concretos da n/Justiça.

Há bem pouco tempo um primo meu, porque eu também tenho primos que não se portam bem, mas que por acaso também não têm dinheiro para ir praticar artes marciais , teve direito a um advogado atribuido pelo tribunal em virtude dos fracos rendimentos.

Começa aqui a primeira injustiça da Justiça, isto é como na compra de um automóvel, uns podem comprar um Ferrari, outros se o automóvel pegar de manhã, já estão cheios de sorte. Voltando ao caso do meu primo, quando tentava desesperado contactar o advogado , só conseguia deixar mensagens no atendedor de chamadas e às quais não obtinha resposta.
Mas há dias de sorte, nesse dia, lá foi atendido pelo advogado que só lhe deu 15 SEGUNDOS de atenção e respondeu-lhe em tom agressivo :
Hoje não o posso atender, tenho o meu gatinho doente e agora estou a tratá-lo. Telefone-me para a semana.
O meu primo que não é flor que se cheire e já a antever outra semana de namoro com o gravador de chamadas vai daí e responde:
Olhe, acho que errou na profissão, devia ter sido veterinário e desligou o telefone.
É claro que isto só continuou para pior, mas o que vem ao caso é que isto é mesmo verdade não é anedota.

Outro caso que me pôs amarela foi o do Sr.Dr.Juiz que mandou a criança lá para as estepes e que depois de Blá , Blá , Blá, hoje teria feito exactamente o mesmo.
Desculpe-me o nosso Primeiro, mas acho que está a perder aqui uma oportunidade de ouro para combater o maldito Défice :
Mandava fazer um SUPER MAGALHÃES, enfiavam-se as petições por um lado e saíam as sentenças pelo outro.
Era só poupar:
O Super magalhães não ia de férias
Poupava em ordenados
Não reclamava
Eu sei lá, se calhar já não se esperava mais de uma década para resolver algo em tribunal.
Como até já ouvi um juíz dizer que têm que seguir pelas leis que têm, a parte humana vai para as urtigas, ora nada melhor que um super computador.
Até o contribuinte poupava; arranjava uma minuta emprestada, pedia ao filho ou ao neto que lha escrevesse no Magalhães pequenino, mandava pela net e ficava toda a malta contente.

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