6 de outubro de 2009

Pequenas-grandes liberdades p/agradar a nós mesmas


Faz mais de quinze anos que expurguei da minha vida qualquer objecto de tortura pessoal, tendo optado pela felicidade dos simples objectos de bem-estar.
Bastou só, eu me perguntar, do porquê, de aguentar tamanha provação.
Hoje em dia, o clube das mulheres inteligentes aumentou e não abdicará desta pequena liberdade, não só, de agradar a si própria como de prevenir futuros problemas de saúde.

Na minha opinião, andar em andas e apertar os dedos dos pés num funil é ainda um símbolo que mostra bem o lugar, onde o homem quer colocar a mulher na sociedade (Mãe ou Barbie). Não vejo os homens transformados em equilibristas de circo, a quererem arriscar-se a problemas de coluna, joanetes e dores nas costas, por muito "sexy" que ficassem.
O mais estranho é como se consegue aceitar um objecto que não serve a função para que foi criado que é andar, depois, como se evita andar e de queimar calorias fica-se reduzida a comida de grilo ou caracol (folhas de alface).
É um estranho e típico objecto que pode conseguir impedir as mulheres, da simples tarefa de pensar com a cabeça, por estarem permanentemente a pensar nos pés.
O melhor sítio para os colocar será numa vitrina, de uma qualquer exposição de objectos de tortura medievais, ao lado dos cintos de castidade.

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