...estacionar tranquilamente, frente ao computador, mas para além do trabalho normal, tenho montanhas de extras à minha espera, tudo tem que voltar às origens, o aspirador e eu, trocamos olhares cansados, também ele tem trabalhado mais do que o costume, as coisas vão andando, mas lentamente e não tarda muito, há que desmanchar os adereços natalícios.
É tudo muito lindo, mas para unir as famílias não havia necessidade de tanta confusão e trabalheira (no entanto, não quero ser sempre, a desmancha prazeres, a do contra, a ovelha negra que está sempre a querer alterar velhos hábitos) quem inventou estas festas, tinha escravos ou era um tanto ou quanto masoquista.
O mais engraçado, é ver que os mais acérrimos defensores das praxes, são precisamente, os que menos fazem, sentam o traseiro, apreciam os manjares e voltam para as casas arrumadinhas, a desculpa será sempre que em casa da Isa é que é bom e até conseguem transformar uma virtude (saber cozinhar) em pesadelo. Sempre ouvi dizer que ao contrário dos amigos, a família não se escolhe, a mim saiu-me os que nasceram cansados, a única que realmente me ajudava, era a minha avó e essa, há mais de 8 anos que entrou no descanso, obrigatório e definitivo.
Mas isto é só um desabafo, para o ano estou pronta e fresca, para repetir tudo outra vez, por amor à família.
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