2 de agosto de 2009

ELEIÇÕES - MAIORIAS E MINORIAS PARLAMENTARES

Uma das coisas mais difíceis na vida é lutar contra ideias preconcebidas e para nascerem ideias novas é urgente incentivar os jovens a pôr à prova a maior parte dos conceitos (especialmente dos que ocupam posições de comando) e a discordar da estupidez que os rodeia.
É também fundamental para todos nunca perder o direito de discordar.

Neste momento fomenta-se a ideia que sem uma maioria absoluta no Parlamento, Portugal fica ingovernável, talvez fosse bom começar já a discordar e a procurar novas soluções.
O País precisa é de ser governado com mais inteligência e menos fundamentalismo partidário.
Ficaríamos bem melhor com deputados livres, que votassem de acordo com a sua consciência e não como "paus mandados" dos partidos, podendo assim ser avaliados individualmente por quem os elege e a serem mais responsáveis pelo trabalho que prestam ao país.

Mas os erros já são antigos, como é que alguém pode representar verdadeiramente os eleitores do Porto se viveu sempre em Lisboa?
Como é que um deputado pode dignamente representar os seus eleitores se está completamente alheio aos seus problemas?
Está lá para representar os Cidadãos ou o Partido? Se estão lá para representar o partido para que é que precisam do nosso voto? São apenas água morna? Não se pode servir Deus e o Diabo ao mesmo tempo.
Se a obediência ao partido é mais importante do que votarem em consciência pelos eleitores, não precisam dos nossos votos, implantem o Olimpismo Partidário e governe quem ganhar a medalha de ouro.
Por nos sentirmos tão longe de quem nos representa, não será por isso que a abstenção aumenta? Ou as eleições são só "Teatro" para parolos verem?
Porque é que só interessa a avaliação de alguns como no caso dos professores, será que os deputados são só "verbos de encher" ou melhor , "verbos de despejar" os nossos bolsos" ?
A maioria dos Portugueses como eu nem sequer são filiados em partidos políticos.
Quero votar em pessoas que me representem livremente, para elas poderem ser avaliadas pelo seu trabalho e pelas decisões que tomam em cada votação, os portugueses não precisam de "marionetas" no Parlamento e muito menos de um "PARTIDO ABSOLUTO" para poder fazer o que quer e lhe apetece.
Já agora são as pessoas que fazem os partidos ou os partidos que fazem as pessoas?
É importante os deputados serem escolhidos pelo seu valor e mérito? Ou pelo seu grau de obediência ao partido?

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