Um último post antes de, por uns tempos, manter encerrado este estaminé

Não vou a banhos porque, os possíveis, serão só na banheira, de preferência duches, mais económicos e amigos do Planeta ;) mas, para mim, isto de debitar posts não faz muito sentido se não tiver o meu tempo de meditação e de estabelecer prioridades quanto ao uso do meu tempo, um bem cada vez mais escasso.

Quanto ao assunto do meu post anterior, o de importar matérias primas que podíamos desenvolver no país e até deixarmos pôr um código de barras capaz de "enrolar" quem está a comprar ao pensar que está a ajudar a economia local e do país e, este caso será, apenas, uma pequenina amostra do processo de como destruir a economia de um país.
Dirão alguns que, uma situação como esta, não terá grande importância, são apenas figos e amêndoas mas, na verdade, assim como uma formiga carnívora não nos poderá fazer grande mal, se caírmos no meio de uma centena... talvez nos safemos, mas se for num milhão... duvido.
Quem utiliza estes esquemas está a beneficiar a sua própria carteira, porque no final, quem come os figuinhos acabará por os pagar mais caros do que aquilo que pagaríamos se fossem nacionais, porque desde que são apanhados até chegarem à loja podem dar emprego a muita gente e, sem dúvida que seria dinheiro que não sairia do país, não aumentando o tal défice externo.
No final, acabamos num país sem figos e onde muita gente acaba por nunca provar nenhum.
Diria que devíamos exigir, de uma vez por todas, saber exactamente o que se compra e ter a certeza que um código de barras nunca sirva para disfarçar origens ou tentar "atirar areia para os olhos" do consumidor final.
Esta globalização tem servido muitos, mas não a maioria dos povos que são usados e abusados de todas as maneiras... até quando comem um figo... enquanto para outros, o maior e melhor figo tem sido... cada um de nós.
A grande maioria nem sequer se preocupa mas, a nossa única chance é exigir mudanças legais para que, num futuro e a longo prazo, acabem por ser medidas benéficas e, definitivamente, não nos darmos por satisfeitos por conseguir comprar e enganar o estômago com um figuinho com amêndoa do qual pagaremos juros... como se de ouro se tratasse.
Quem tem filhos e netos não tem desculpa para encolher os ombros e não se interessar pelas consequências futuras dos seus actos... ou então... não sabe o que é o amor e é apenas praticante da atitude mais comum da sociadade actual... o puro e simples egoísmo individualista.

Estes esquemas usados por pequenos mas prolíferos assassinos económicos, não se comparam com os verdadeiros profissionais a nível global que não se contentam em fazer, apenas, souvenirs algarvios.
Até qualquer dia :)